terça-feira, outubro 28, 2008
BANANAS
Quanto tempo leva um cacho de bananas pra ficar maduro, no pé?
Não, não plantei nem pretendo plantar uma bananeira aqui no apartamento! É que ao lado do prédio tem uma casa e nos fundos dela um pedaço de terra onde os donos plantaram bananeiras. Acompanhei o crescimento delas até surgirem dois lindos cachos. Só que estou esperando amadurecer e estou perdendo a paciência. Já se passaram pelo menos uns quatro meses e nada. Todo dia abro minha janela e dou de cara com as frutas. Não vou comê-las, não conheço os moradores embora já arquitetei varias formas de me tornar "amigo" da família. Nunca as pus em prática. Sei que me deliciarei só de vê-las, como me delicio com as mexericas e os limões cravo, vizinhos das bananas. Mas quando?
Trilha sonora: Day Oh - Harry Belafonte
domingo, outubro 26, 2008
DIA MUNDIAL DO MACARRÃO (2)
Estava lendo esse artigo da ABIMA (Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias) e achei interessante instituir-se um dia especial em homenagem ao macarrão (será que tem o dia da feijoada; do arroz-e-feijão; do PF, que agora se chama Executivo; da canja?). Sou de uma família de italianos e desde os tempos em que eu ainda era proibido de beber vinho e, nas refeições, sentava numa mesa separada dos adultos, dia do macarrão era no domingo. Macarrão este feito em casa, na raça, pela minha nona. Não só o macarrão, como também o molho de tomates comprados na feira no dia anterior e cozidos por um longo tempo em grandes panelas de ferro. O tefal ainda não tinha sido inventado. À mesa, o macarrão, o queijo parmesão Faixa Azul, ralado na hora, o molho e a galinha, também escolhida a dedo um dia antes no galinheiro que ficava em uma parte do quintal e que eu ajudava cercar a infeliz e acompanhava todo o processo: pegar, puxar o pescoço, depenar, queimar na boca do fogão as penas pequenas, abrir, tirar tripas e miudos e a preparação para a assadeira ou a panela. Para beber, refrigerante para os bambinos e vinho para os demais. Vinho tinto, geralmente sem marca, comprado de garrafão em uma adega perto de casa.
Todo domingo era assim, uma festa. À mesa, os de casa, os que vinham sem avisar, mas vinham sempre. Filhos com filhos, as vezes um tio e uma tia ou prima com marido. Muita gente, muita comida e muita conversa num almoço que podia durar a tarde toda, porque famílias italianas passam mais tempo na cozinha que em outro lugar da casa. Pelo menos a minha era assim e eu morro de saudades desses dias da macarronada que terminaram quando a nona foi embora.
RESPONDENDO:
Eliane - Sábado até as 18hs não é fácil, mas alguém precisa trabalhar, nao é? Beijão
Sandra Maura - Aqui em casa também é de todo jeito. Com molho, com manteiga, no alho-e-óleo. Até miojo, pra quebrar o galho.
Jack - Aqui mantemos a tradição. Macarrão tem que ser no domingo. Faz parte. Igual Faustão e Fantástico
VIDEOS:
Assistam aos vídeos alí do lado que foram especialmente selecionados para vocês.
Abraços a todos e um bom domingo, com ou sem macarrão!
Estava lendo esse artigo da ABIMA (Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias) e achei interessante instituir-se um dia especial em homenagem ao macarrão (será que tem o dia da feijoada; do arroz-e-feijão; do PF, que agora se chama Executivo; da canja?). Sou de uma família de italianos e desde os tempos em que eu ainda era proibido de beber vinho e, nas refeições, sentava numa mesa separada dos adultos, dia do macarrão era no domingo. Macarrão este feito em casa, na raça, pela minha nona. Não só o macarrão, como também o molho de tomates comprados na feira no dia anterior e cozidos por um longo tempo em grandes panelas de ferro. O tefal ainda não tinha sido inventado. À mesa, o macarrão, o queijo parmesão Faixa Azul, ralado na hora, o molho e a galinha, também escolhida a dedo um dia antes no galinheiro que ficava em uma parte do quintal e que eu ajudava cercar a infeliz e acompanhava todo o processo: pegar, puxar o pescoço, depenar, queimar na boca do fogão as penas pequenas, abrir, tirar tripas e miudos e a preparação para a assadeira ou a panela. Para beber, refrigerante para os bambinos e vinho para os demais. Vinho tinto, geralmente sem marca, comprado de garrafão em uma adega perto de casa.
Todo domingo era assim, uma festa. À mesa, os de casa, os que vinham sem avisar, mas vinham sempre. Filhos com filhos, as vezes um tio e uma tia ou prima com marido. Muita gente, muita comida e muita conversa num almoço que podia durar a tarde toda, porque famílias italianas passam mais tempo na cozinha que em outro lugar da casa. Pelo menos a minha era assim e eu morro de saudades desses dias da macarronada que terminaram quando a nona foi embora.
RESPONDENDO:
Eliane - Sábado até as 18hs não é fácil, mas alguém precisa trabalhar, nao é? Beijão
Sandra Maura - Aqui em casa também é de todo jeito. Com molho, com manteiga, no alho-e-óleo. Até miojo, pra quebrar o galho.
Jack - Aqui mantemos a tradição. Macarrão tem que ser no domingo. Faz parte. Igual Faustão e Fantástico
VIDEOS:
Assistam aos vídeos alí do lado que foram especialmente selecionados para vocês.
Abraços a todos e um bom domingo, com ou sem macarrão!
sábado, outubro 25, 2008
DIA MUNDIAL DO MACARRÃO
No dia 25 de outubro a Abima comemora o Dia Mundial do Macarrão. Nesta data convidamos a todos para degustar um dos pratos mais democráticos e importantes da culinária mundial, o macarrão.
A palavra "Macarrão" vem do grego "Makària", que data há cerca de 25 séculos e significa caldo de carne enriquecido por pelotinhas de farinha de trigo e por cereais.
Curiosidades:
A palavra lasanha vem do grego lasanon, termo usado para designar tiras de massas cozidas ou fritas em pedras quentes.
O nome espaguete significa barbante. É um aportuguesamento de spaghetti, que em italiano é o diminuitivo de spago, corda.
De acordo com uma pesquisa japonesa, realizada no ano 2000, o macarrão instantâneo foi considerado a invenção japonesa mais importante no século XX. O karaokê veio em segundo lugar seguido pelo Walkman.
Leia mais em EU AMO MACARRÃO
quinta-feira, outubro 23, 2008
Desta vez não saio mais
Procuro um lugar para ficar. Procuro por mim mesmo num lugar em que deveria estar e que não incomodasse e que não mudasse a ordem das coisas e que ficasse invisível, sem ocupar espaço físico.
Preciso aprender flutuar, levitar. Talvez fazendo um curso de magia, mas será dificil pois se nem boiar n'água eu aprendi. Muito menos nadar, fora o tempo em que nadava no útero de minha mãe, num mar de placenta, mas isso era diferente e não precisei aprender. Daí vejo a vantagem nos partos dentro da água, onde (dizem) o bebe já sai nadando. Era só continuar vivendo alí e ficaríamos livres das aulas de natação, mas correriamos o risco de virarmos peixes e provar a teoria da evolução ao contrário.
(música em background: Borbulhas de Amor, com Fagner)
Quem dera ser um peixe
Para em teu límpido
Aquário mergulhar
Fazer borbulhas de amor
Prá te encantar
Passar a noite em claro
Dentro de ti
isso é tão lindo...
Voltando ao texto que tinha a pretensão de ser sério, mas me deixei perder pelas borbulhas, estou tentando escrever algo que explique porque sumi e porque estou tentando voltar. Não tem explicação, já que esta não é a primeira vez que acontece. Em cinco anos de blog fui e voltei várias vezes e a cada volta sinto que será a definitiva. "Desta vez não saio mais" até sair de novo e voltar de novo. Esta é apenas mais uma volta!
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