quarta-feira, julho 27, 2005

Quem não recebeu por email ou não leu na Folha, o texto do Gabeira "Flores, flores para los muertos", vai até o Voltameg Textos (endereço alí do seu lado direito) e leia que, que vale à pena!

terça-feira, julho 19, 2005

"Manifesto antigerundista"


Lembrem-se da seguinte regra gramatical:


o gerúndio NUNCA vem depois de um verbo no infinitivo.

Este artigo foi feito especialmente para que você possa estar recortando (recortar), estar imprimindo (imprimir) e estar fazendo (fazer) diversas cópias, para estar deixando (deixar) discretamente sobre a mesa de alguém que não consiga estar falando (falar) sem estar espalhando (espalhar) essa praga terrível que parece estar se disseminando (disseminar-se) na comunicação moderna, o gerundismo.
Você pode também estar passando (passar) por fax, estar mandando (mandar) pelo correio ou estar enviando (enviar) pela Internet. O importante é estar garantindo (garantir) que a pessoa em questão vá estar recebendo (receba) esta mensagem, de modo que ela possa estar (esteja) lendo e, quem sabe, consiga até mesmo estar se dando conta (se dar conta) da maneira como tudo o que ela costuma estar falando (falar) deve estar soando (soar) nos ouvidos de quem precisa estar ouvindo (ouvir) . Sinta-se livre para estar fazendo (fazer) tantas cópias quantas você vá estar achando (ache) necessárias, de modo a estar atingindo (atingir) o maior número de pessoas infectadas por esta epidemia de transmissão oral.
Mais do que estar repreendendo (repreender) ou estar caçoando (caçoar) , o objetivo deste movimento é estar fazendo (fazer). com que esteja caindo (caia) a ficha nas pessoas que costumam estar falando (falar) desse jeito sem estar percebendo (perceber) . Nós temos que estar nos unindo (nos unir) para estar mostrando (mostrar) a nossos interlocutores que, sim!, pode estar existindo (existir) uma maneira de estar aprendendo (aprender) a estar parando (parar) de estar falando (falar) desse jeito.
Até porque, caso contrário, todos nós vamos estar sendo (seremos) obrigados a estar emigrando (emigrar) para algum lugar onde não vão estar nos obrigando (nos obriguem) a estar ouvindo (ouvir) frases assim o dia inteirinho.
Sinceramente: nossa paciência tem estado (está) a ponto de estar estourando (estourar).
Um "Eu vou estar transferindo a sua ligação" que eu vá estar ouvindo (ouça) pode chegar a estar provocando (provocar) alguma reação violenta da minha parte. Eu não vou estar me responsabilizando (me responsabilizarei) pelos meus atos. As pessoas precisam estar entendendo (entender) a maneira como esse vício maldito conseguiu estar entrando (entrar) na linguagem do dia-a-dia."

segunda-feira, julho 11, 2005

Câmara se queixa do Casseta & Planeta - BRASÍLIA.

Pressionada por deputados, a Procuradoria da Câmara vai reclamar
junto à Rede Globo
pelas alusões feitas no programa Casseta e Planeta exibido
terça-feira passada.
Os parlamentares reclamaram especialmente do quadro em que foram
chamados de
deputados de programa. Nele, uma prostituta fica indignada quando
lhe perguntam se é deputada.
O quadro em que são vacinados contra a febre afurtosa também
provocou constrangimento. Na noite de quarta-feira, um grupo de
deputados esteve na Procuradoria da Câmara para assistir à fita do
programa.
Segundo o procurador Ricardo Izar (PMDB-SP),duas parlamentares
choraram.
Izar se encontrará segunda-feira com representantes da emissora
para tentar um acordo antes de recorrer à Justiça.
O presidente da Câmara, João Paulo Cunha ( PT ), também se disse
indignado:
- O programa passou dos limites. Eles têm talento suficiente para
fazer graça sem desqualificar a instituição, que garante a liberdade
para que façam graça.
O diretor da Central Globo de Comunicação, Luís Erlanger, disse
que a rede só se pronuncia sobre ações judiciais depois de serem
efetivadas.
Os humoristas do Casseta & Planeta não quiseram falar sobre o
assunto dizendo não querer dar importância à concorrência.

NOTA DE ESCLARECIMENTO
Foi com surpresa que nós, integrantes do Grupo CASSETA e PLANETA,
tomamos conhecimento, através da imprensa, da intenção do presidente da
Câmara dos Deputados de nos processar por causa de uma piada veiculada
em nosso programa de televisão.Em vista disso, gostaríamos de
esclarecer alguns pontos:
1. Em nenhum momento tivemos a intenção de ofender deputados ou
prostitutas.O objetivo da piada era somente de comparar duas
categorias profissionais que aceitam dinheiro para mudar de posição.
2. Não vemos nenhum problema em ceder um espaço para o direito de
resposta dos deputados. Pelo contrário, consideramos o quadro muito
adequado e condizente com a linha do programa.
3. Caso se decidam pelo direito de resposta, informamos que nossas
gravações ocorrem às segundas-feiras, o que obrigará os deputados
a interromper seu descanso
Interessante! A galera de Brasília não tem o menor respeito por
nós e ainda se dão ao luxo de ficarem ofendidos quando objeto de piadas,
as quais refletem o pensamento popular.
Fala sério...

quinta-feira, julho 07, 2005

MAIS UMA VEZ A POLÍTICA DO SILÊNCIO!

No dia 20 de junho passado a Revista Época, publicou com destaque uma entrevista com REGINA SOARES JURKEWICZ, integrante da equipe de CATÓLICAS PELO DIREITO DE DECIDIR – BRASIL. A matéria apresentava os resultados parciais de sua pesquisa sobre o comportamento omisso da Igreja Católica do Brasil, frente às denúncias de abuso e violência sexual ocorridas nos últimos anos. Os casos estudados mostram que a hierarquia católica, por medo do escândalo e buscando preservar a imagem da instituição, encoberta os casos e apenas transfere para outras paróquias os padres acusados de cometer o delito.

No dia 30 de junho, Regina foi demitida do “INSTITUTO DE TEOLOGIA DA DIOCESE DE SANTO ANDRÉ”, no qual é professora há oito anos. Durante todos esses anos, ela lecionou nesse mesmo Instituto, sem que a direção se desse conta de que “não concordava nem aceitava” seus pensamentos. Foi somente no dia imediato após a divulgação da sua pesquisa na revista (Época, 20 de junho, 2005) que essa “discordância” de pensamento se explicitou.

Esta atitude da direção do Instituto e do Bispo da Diocese evidencia a incapacidade da hierarquia católica para abrir-se ao diálogo. É mais fácil afastar aqueles/as que pensam diferente do poder instituído e têm a coragem de falar, do que enfrentar as contradições internas que vêm minando a credibilidade da Igreja.

Sem dúvida, não é assim a Igreja que Jesus Cristo sonhou e pela qual deu sua vida.

O ato de demissão da Profa. Regina é ilegítimo, calcado exclusivamente no medo ao debate, que faz com que as autoridades eclesiásticas recorram ao exercício da censura e às práticas autoritárias sem fundamento plausível.

Mais uma vez, a opção foi colocar em prática a política do silêncio, que inclui a tentativa de silenciar quem quer contribuir para que a justiça e a verdade vençam o obscurantismo e o medo!

(col. Dora)

terça-feira, julho 05, 2005

Não costumo postar piadas, mas achei essa muito boa!

Jesus no SUS !

Jesus Cristo resolveu voltar a Terra...
E decidiu vir vestido de médico!
Procurou um lugar para descer, escolheu no Brasil um posto de saúde do
sistema SUS.
Viu um médico trabalhando há muitas horas e morrendo de cansaço.
Jesus então entrou de jaleco, passando pela fila de pacientes no corredor,
até atingir o consultório médico.
Os pacientes viram e falaram:
Olha aí, vai trocar o plantão.
Jesus Cristo entrou na sala e falou para o colega que podia ir, que ele iria
tocar o ambulatório dali por diante.
E, todo resoluto, gritou:
O PRÓXIMO.
Entrou no consultório um homem paraplégico em sua cadeira de rodas.
Jesus Cristo levantou-se, olhou bem para o aleijado, e com a palma da mão
direita sobre sua cabeça disse:
LEVANTA-TE E ANDA..
O homem levantou-se, andou e saiu do consultório empurrando a própria
cadeira de rodas.
Quando chegou ao corredor, o próximo da fila perguntou:
E aí, como é esse Doutor novo?
Ele respondeu:
Igualzinho aos outros... Nem examina a gente!

(col. Edna)

segunda-feira, julho 04, 2005

PLAYMATES

Este endereço é especial para marmanjos. Vejam as fotos de todas as garotas do mes, da REVISTA PLAYBOY, DE 1954 A 2005.

(col. Silvia shcz)

sexta-feira, julho 01, 2005

Pergunte a quem já fez
Supletivo Santa Inês...

Hoje estou lá no Playground falando um pouco da 'minha escola'. Apareçam!

Esqueci de colocar, o post abaixo das Mil Mulheres foi colaboração da Dora!
Indicada 1000 Mulheres para o Prêmio Nobel da Paz 2005
Maria Amélia de Almeida Teles, a Amelinha, foi uma das brasileiras indicadas coletivamente para concorrer ao Prêmio Nobel da Paz 2005, num processo que teve a duração de dois anos. Em 104 anos de existência, o Prêmio Nobel contemplou apenas 13 mulheres. Porém, neste ano, como forma de dar visibilidade ao papel da mulher na construção de uma nova sociedade, mil mulheres estarão concorrendo ao Prêmio, dentre elas 52 brasileiras.
A indicada é uma das fundadoras da União de Mulheres de São Paulo, organização que tem como principal objetivo formar uma consciência na sociedade brasileira, no sentido da valorização e promoção das mulheres, desenvolvendo atividades em diversas áreas: saúde, violência doméstica, direitos humanos, educação, habitação, terceira idade, juventude, questões étnico-raciais e culturais. Amelinha é coordenadora do Centro de Orientação e Formação de Mulheres onde é prestado um serviço de orientações jurídicas, psicológicos e sociais para mulheres em situação de violência. É também uma das coordenadoras do Projeto Promotoras Legais Populares que já capacitou cerca de 1500 mulheres da cidade de São Paulo e Região Metropolitana para o acesso da justiça e cidadania.

Outras informações em: www.1000peacewomen.org
União de Mulheres de São Paulo
Rua Coração da Europa, 1395.
01314-020 - Bela Vista – São Paulo – SP
www.promotoraslegaispopulares.org.br


Vejam abaixo a relação dos nomes das mulheres Brasileiras:
Fonte: http://annafrank.blog.uol.com.br/

Albertina Duarte Takiuti – médica ginecologista
Alzira Rufino – ativista feminista e anti-racista
Ana Maria Machado – escritora
Ana Montenegro – advogada e ativista política
Benedita da Silva – líder política
Concita Maia – educadora popular, ambientalista
Creuza Maria Oliveira – sindicalista
Eliane Potiguara – líder indígena
Elizabeth Teixeira – líder camponesa
Elza Berquó – demógrafa
Elzita Santa Cruz Oliveira – dona de casa
Eva Alterman Blay – pesquisadora e professora universitária
Fátima Oliveira – médica, ativista feminista
Givânia Maria da Silva – ativista, vereadora
Heleieth Saffioti – socióloga e professora
Helena Greco – ativista política
Heloneida Studart – escritora, deputada estadual
Hilda Dias dos Santos – ialorixá
Jacqueline Pitanguy – socióloga, cientista política
Joênia Batista de Carvalho – advogada
Jurema Batista – ativista anti-racista, deputada estadual
Lair Guerra de Macedo – infectologista, gestora pública
Leila Linhares Barsted – advogada, ativista feminista
Lenira Maria de Carvalho – líder comunitária
Luci teresinha Choinacki – deputada federal
Luiza Erundina de Souza – líder política, deputada federal
Maninha Xucuru – líder indígena
Mara Régia Di Perna – radialista, comunicadora social
Margarida Genevois – ativista pelos direitos humanos
Maria Amélia de Almeida Teles – ativista feminista e de direitos humanos
Maria Berenice Dias – desembargadora
Maria José de Oliveira Araújo – médica, ativista feminista/saúde da mulher
Maria José Motta – atriz
Maria José Rosado Nunes – ativista feminista, professora universitária
Maria Osmarina Marina Silva de Lima – ministra do Meio Ambiente
Maria Stella de Azevedo Santos – ialorixá
Mayana Zatz – cientista
Moema Libera Viezzer – socióloga, educadora popular
Niède Guidon – arqueóloga
Nilza Iraci – ativista feminista e anti-racista
Procópia dos Santos Rosa – líder quilombola calunga
Raimunda Gomes da Silva – líder camponesa
Rose Marie Muraro – escritora e ativista feminista
Ruth de Souza – atriz
Schuma Schumaher – ativista feminista, pedagoga
Sílvia Pimentel – advogada, professora universitária
Sueli Pereira Pini – juíza de direito
Therezinha de Godoy Zerbini – advogada, ativista política
Vanete Almeida – líder camponesa
Zenilda Maria de Araújo – líder indígena
Zilda Arns Neumann – médica, gestora social
Zuleika Alembert – ativista política, feminista

Depois de ter visto aquele cara que ameaçava matar um coelho ou sei lá o que, caso não depositassem na conta dele doações até completar vinte mil dolares, achei que já tinha visto de tudo na internet, mas esse email que recebi hoje me mostrou que ainda tem mais coisas. Pode ser desespero ou pode ser sacanagem, mas não deixa de ser uma boa idéia... Só que eu não vou depositar nada!

Sei que é loucura, mas tenho que tentar. Desculpe te incomodar, mas em certos momentos fazemos coisas que nunca imaginamos fazer. Depois de mais de 20 anos de lutas enfrentei alguns golpes que não consegui contornar em minha empresa, cheguei a total insolvência. Aquelas pessoas com quem pensava contar,parentes e amigos, não posso mais. Estou vivendo aflito e apreensivo, em total desesperança consegui um destes arquivos de milhares de emails e resolvi pedir. Você não sabe o quanto isto me incomoda, mas é uma tentativa. Se não quiser delete, mas se puder e achar que deve me ajudar deposite R$5,00 ou R$ 10,00 ou o que quiser, na conta poupança ... , agencia ... . Banco ... que ficarei imensamente grato. Pode estar certo que alguém vai estar sabendo vendo isto e te retribuirá.