quinta-feira, março 17, 2005

ELIS REGINA COSTA CARVALHO - 60 ANOS

Elis era uma verdadeira intérprete. Nem é preciso assistir sua imagem e toda a expressão corporal exibida em seus memoráveis shows. Escutar sua voz cantando é suficiente para sentir toda a intensidade da letra de uma música. Já foi dito que Elis foi o melhor instrumento que alguns compositores contemporâneos tiveram. Vale lembrar interpretações como Canção do Sal, de Milton Nascimento; Madalena, de Ivan Lins; O bêbado e a equilibrista, de João Bosco e Aldir Blanc; Romaria, de Renato Teixeira; Louvação, de Gilberto Gil; Upa Neguinho, de Edu Lobo, Atrás da Porta, de Chico Buarque e Águas de Março, de Tom Jobim, dentre muitas outras.


Elis Regina nasceu no dia 17 de março de 1945. Conheceu o sucesso aos vinte anos quando, em 1965, ganhou o I Festival de Música Popular Brasileira, na extinta TV Excelsior. O fino da bossa, programa de TV que ganhou ao lado de Jair Rodrigues foi outro grande passo.


Morreu no dia 19 de janeiro de 1982, aos 36 anos, de parada cardíaca, motivada pela ingestão de doses de uísque com cocaína.

Tive a felicidade de ter visto Elis ao vivo no inesquecível show Falso Brilhante no Teatro Bandeirantes. Amei Elis desde o início da carreira e custei a acreditar, naquele dia 19 de janeiro, que ela nos deixava de uma maneira tão estúpida. Uma pena! Para mim ela é a maior intérprete da MPB de todos os tempos.

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