sábado, junho 16, 2007
Da janela da sala, as vezes vejo a cidade assim, triste. Como eu as vezes estou...
RAPIDINHAS
Vocês já tiveram a curiosidade de ir no contador e ver quem visita o seu blog?
Esta semana fiz isso e notei que sou encontrado atraves de sites de pesquisas também. Só que algumas pesquisas me fizeram pensar "o que eu tenho com isso?"
Alguns dos motivos que levaram algumas pessoas ao google e ao yahoo e que os trouxeram ao Volta Meg:
- fotos de peitos femininos bem feitos
- gaiolas e panelas de codornas
- fotos de cão afghan hound
- machuchu
- escutar a orquestra de herb albert
- corrente musical
- ciclistas pelados
- não é mole não clip
- Motel Salvador
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As mulheres dizem que nós homens nos damos bem na cozinha porque só fazemos pratos especiais, geralmente aos domingos. Não concordo! Posso não ser um Olivier Anquier, mas modéstia a parte sou um bom cozinheiro. Só que as vezes dou uns foras. Esta semana, com a ajuda do PC, inventei duas modalidades de ovos. Ovos torrados, quando esqueci que havia colocado um ovo pra cozinhar e só lembrei quando senti o cheiro de alumínio derretido. E ovos destroçados quando resolvi fritá-los no micro ondas e não tampei. Deu nisto aqui!
Claro que nada disso teria acontecido se o msn estivesse desligado... hahaha
NOTAS:
Erika - Também adoro o inverno.
O Playground é um ótimo blog, pra se ler e para escrever, mas sabe o que é? Como o assunto é limitado (nossas memórias) chega uma hora que vc não tem mais o que escrever e para não começar a me repetir, preferi sair e dar lugar para outro dinossauro.
Sandra - Obrigado pelas palavras.
Eu sei que vc é mais Pink Floyd, mas como já te disse, são bandas totalmente diferentes. Não dá pra comparar. Então faça como eu: goste das duas. Rssss
Jack - Vantagens do inverno. Rsss
Também passei para a Adriana o gosto pelos Beatles. Ela herdará também todos os LPs, os CDs e os DVDs. Espero que aproveite.
Aju - Assistiu o filme da Björk? Gostou?
Não conheço The Smiths. Vou procurar algo na rede. Valeu!
Guto Melo - Demora, mas uma hora sai!
Ilda - Obrigado pela presença. Eu acredito que Beatles sempre atrairão fãs, mesmo nas gerações futuras. Tomara!
Itiro - Obrigado pela presença. Não lembro em qual música me iniciei nos Beatles, mas garanto que a impressão que tive foi a mesma que vc teve. Abraços. Saudades do nosso tempo no Play.
Felipe - Valeu a visita.
Wanderson - Não é bem que eu virei enciclopédia... é que vivi a época, entende? Obrigado pela visita.
Marco - Acho que todos da nossa geração queriamos ter sido um beatle. Valeu a presença. De Ptero para Ptero, te desejo sucesso no Playground, blog onde estive por mais de dois anos e que adorei escrever. Abraços
Aos amigos da Sandra, que vieram lá do Orkut, agradeço a visita e os comentários. Voltem sempre que será um prazer recebê-los.
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Atualizei os vídeos alí do lado. Recomendo os dois.
No "Momentos Inesquecíveis do Cinema" tem Bond, James Bond.
No "Musicais inesquecíveis", Elis e Chico cantam Pois é.
Abraços a todos e um bom final de semana.
Vou deixar um texto que peguei no blog da MEG. Muito bom, vale a pena ser lido.
Acorrentado
“Quem coleciona selos para o filho do amigo; quem acorda de madrugada e estremece no desgosto de si mesmo ao lembrar que há muitos anos feriu a quem amava; quem chora no cinema ao ver o reencontro de pai e filho; quem segura sem temor uma lagartixa e lhe faz com os dedos uma carícia; quem se detém no caminho para ver melhor a flor silvestre; quem se ri das próprias rugas; quem decide aplicar-se ao estudo de uma língua morta depois de um fracasso sentimental; quem procura na cidade os traços da cidade que passou; quem se deixa tocar pelo símbolo da porta fechada; quem costura roupa para os lázaros; quem envia bonecas às filhas dos lázaros; quem diz a uma visita pouco familiar: Meu pai só gostava desta cadeira; quem manda livros aos presidiários; quem se comove ao ver passar de cabeça branca aquele ou aquela, mestre ou mestra, que foi a fera do colégio; quem escolhe na venda verdura fresca para o canário; quem se lembra todos os dias do amigo morto; quem jamais negligencia os ritos da amizade; quem guarda, se lhe deram de presente, o isqueiro que não mais funciona; quem, não tendo o hábito de beber, liga o telefone internacional no segundo uísque a fim de conversar com amigo ou amiga; quem coleciona pedras, garrafas e galhos ressequidos; quem passa mais de dez minutos a fazer mágicas para as crianças; quem guarda as cartas do noivado com uma fita; quem sabe construir uma boa fogueira; quem entra em delicado transe diante dos velhos troncos, dos musgos e dos liquens; quem procura decifrar no desenho da madeira o hieróglifo da existência; quem não se acanha de achar o pôr-do-sol uma perfeição; quem se desata em sorriso à visão de uma cascata; quem leva a sério os transatlânticos que passam; quem visita sozinho os lugares onde já foi feliz ou infeliz; quem de repente liberta os pássaros do viveiro; quem sente pena da pessoa amada e não sabe explicar o motivo; quem julga adivinhar o pensamento do cavalo; todos eles são presidiários da ternura e andarão por toda a parte acorrentados, atados aos pequenos amores da armadilha terrestre.”
Paulo Mendes Campos
(Texto extraído do livro "O Anjo Bêbado", Editora Sabiá - Rio de Janeiro, 1969)
Acorrentado
“Quem coleciona selos para o filho do amigo; quem acorda de madrugada e estremece no desgosto de si mesmo ao lembrar que há muitos anos feriu a quem amava; quem chora no cinema ao ver o reencontro de pai e filho; quem segura sem temor uma lagartixa e lhe faz com os dedos uma carícia; quem se detém no caminho para ver melhor a flor silvestre; quem se ri das próprias rugas; quem decide aplicar-se ao estudo de uma língua morta depois de um fracasso sentimental; quem procura na cidade os traços da cidade que passou; quem se deixa tocar pelo símbolo da porta fechada; quem costura roupa para os lázaros; quem envia bonecas às filhas dos lázaros; quem diz a uma visita pouco familiar: Meu pai só gostava desta cadeira; quem manda livros aos presidiários; quem se comove ao ver passar de cabeça branca aquele ou aquela, mestre ou mestra, que foi a fera do colégio; quem escolhe na venda verdura fresca para o canário; quem se lembra todos os dias do amigo morto; quem jamais negligencia os ritos da amizade; quem guarda, se lhe deram de presente, o isqueiro que não mais funciona; quem, não tendo o hábito de beber, liga o telefone internacional no segundo uísque a fim de conversar com amigo ou amiga; quem coleciona pedras, garrafas e galhos ressequidos; quem passa mais de dez minutos a fazer mágicas para as crianças; quem guarda as cartas do noivado com uma fita; quem sabe construir uma boa fogueira; quem entra em delicado transe diante dos velhos troncos, dos musgos e dos liquens; quem procura decifrar no desenho da madeira o hieróglifo da existência; quem não se acanha de achar o pôr-do-sol uma perfeição; quem se desata em sorriso à visão de uma cascata; quem leva a sério os transatlânticos que passam; quem visita sozinho os lugares onde já foi feliz ou infeliz; quem de repente liberta os pássaros do viveiro; quem sente pena da pessoa amada e não sabe explicar o motivo; quem julga adivinhar o pensamento do cavalo; todos eles são presidiários da ternura e andarão por toda a parte acorrentados, atados aos pequenos amores da armadilha terrestre.”
Paulo Mendes Campos
(Texto extraído do livro "O Anjo Bêbado", Editora Sabiá - Rio de Janeiro, 1969)
sexta-feira, junho 08, 2007
BEATLES
No último dia 1 o álbum "Sgt Pepper's Lonely Hearts Club Band", dos Beatles, comemorou 40 anos. Apesar de me considerar um beatlemaniaco, nesse dia eu estava em meu 'retiro' e não postei nada. Para não passar em branco vou reproduzir um texto que escrevi em abril de 2005 para o Playground dos Dinossauros, blog que eu participava naquela época.
Ouça "A Day in the Life", música que fecha o album.
Eu estava "engajado" no movimento da bossa-nova quando um som diferente começou ser tocado nas rádios. Vinha da Inglaterra e confesso para vocês que resisti um pouco. Achava uma afronta às nossas músicas esse som meloso, com letrinhas românticas e bobas (como se 'um barquinho vai, a tardinha cai' fosse muito diferente de 'Love, love me do, You know I love you'). Mas esse som foi aumentando e em pouco tempo os Beatles conquistaram todo mundo e o Brasil não ficou de fora. Quatro rapazes de ternos escuros e cabelos compridos, que começaram a se apresentar em festas e quermesses (na sua formação inicial), num porão de Liverpool (Cavern Club) e em excursões pela Alemanha, agora ditavam a moda. Milhões de pessoas, espalhadas por todo o planeta, deixaram de cortar os cabelos (inclusive eu!) para ficar ao menos parecidos com os cabeludos famosos. Em todos os lugares onde se apresentavam, provocavam uma verdadeira revolução, com policiais postados em seus caminhos, cordões de isolamento, correrias, gritos histéricos e desmaios. Suas músicas, no início melosas e inocentes, com o tempo foram se tornando mais críticas. Combatiam guerras, governos e governantes. Pregavam a paz. Promoviam movimentos por ela. John Lennon, permaneceu durante vários dias numa cama, ao lado de sua esposa, Yoko Ono e dezenas de jornalistas. Esse protesto chamou-se "imbedding" e seu slogan era "Make love, not war". Chocaram as pessoas quando lançaram um álbum com ambos, nus, na capa. Na versão brasileira não havia foto e o álbum ficou conhecido como 'álbum branco'. No final dos anos 60 o quarteto começou ter desentendimentos entre si e não mais se apresentavam em público, limitando se a gravações de discos. Em 1970 a banda foi desfeita e cada um seguiu carreiras solo. A morte de Lennon em 1980 pos fim ao sonho dos beatlemaníacos que ainda queriam ver a banda reunida novamente. Mas o sonho realmente não acabou. Suas músicas continuam sendo regravadas e existe uma infinidade de bandas covers ao redor do mundo, onde a maioria de seus integrantes nasceu depois que os Beatles já não existiam mais.
Publicado por Pteroalvaro no dia 1 de Abril de 2005 no Playground dos Dinossauros.
No último dia 1 o álbum "Sgt Pepper's Lonely Hearts Club Band", dos Beatles, comemorou 40 anos. Apesar de me considerar um beatlemaniaco, nesse dia eu estava em meu 'retiro' e não postei nada. Para não passar em branco vou reproduzir um texto que escrevi em abril de 2005 para o Playground dos Dinossauros, blog que eu participava naquela época.
Ouça "A Day in the Life", música que fecha o album.
Eu estava "engajado" no movimento da bossa-nova quando um som diferente começou ser tocado nas rádios. Vinha da Inglaterra e confesso para vocês que resisti um pouco. Achava uma afronta às nossas músicas esse som meloso, com letrinhas românticas e bobas (como se 'um barquinho vai, a tardinha cai' fosse muito diferente de 'Love, love me do, You know I love you'). Mas esse som foi aumentando e em pouco tempo os Beatles conquistaram todo mundo e o Brasil não ficou de fora. Quatro rapazes de ternos escuros e cabelos compridos, que começaram a se apresentar em festas e quermesses (na sua formação inicial), num porão de Liverpool (Cavern Club) e em excursões pela Alemanha, agora ditavam a moda. Milhões de pessoas, espalhadas por todo o planeta, deixaram de cortar os cabelos (inclusive eu!) para ficar ao menos parecidos com os cabeludos famosos. Em todos os lugares onde se apresentavam, provocavam uma verdadeira revolução, com policiais postados em seus caminhos, cordões de isolamento, correrias, gritos histéricos e desmaios. Suas músicas, no início melosas e inocentes, com o tempo foram se tornando mais críticas. Combatiam guerras, governos e governantes. Pregavam a paz. Promoviam movimentos por ela. John Lennon, permaneceu durante vários dias numa cama, ao lado de sua esposa, Yoko Ono e dezenas de jornalistas. Esse protesto chamou-se "imbedding" e seu slogan era "Make love, not war". Chocaram as pessoas quando lançaram um álbum com ambos, nus, na capa. Na versão brasileira não havia foto e o álbum ficou conhecido como 'álbum branco'. No final dos anos 60 o quarteto começou ter desentendimentos entre si e não mais se apresentavam em público, limitando se a gravações de discos. Em 1970 a banda foi desfeita e cada um seguiu carreiras solo. A morte de Lennon em 1980 pos fim ao sonho dos beatlemaníacos que ainda queriam ver a banda reunida novamente. Mas o sonho realmente não acabou. Suas músicas continuam sendo regravadas e existe uma infinidade de bandas covers ao redor do mundo, onde a maioria de seus integrantes nasceu depois que os Beatles já não existiam mais.
Publicado por Pteroalvaro no dia 1 de Abril de 2005 no Playground dos Dinossauros.
terça-feira, junho 05, 2007
E no entanto é preciso cantar, mais que nunca é preciso cantar... Não sei porque essa música me veio na cabeça. Deveria ser... é preciso escrever! Tenho momentos que sento diante do computador e me ponho a escrever adoidadamente, tudo o que me vem na cabeça, tudo o que lembro, de acontecimentos do dia a conversas ouvidas por aí ou faladas por aqui. E tenho momentos que sento e fico olhando a tela em branco, esperando por um milagre, uma tela de repente cheia de letras ordenadas, obdecendo regras gramaticais, concordâncias, formando palavras, frases, dando sentido a algo impensado por mim. Milagres não acontecem e por dias e mais dias a tela é desligada, vazia de letras, cheia de nenhum pensamento, nenhuma idéia. Quem sabe, amanhã...
Neblina
É quase inverno. Noites com ceu estrelado e manhãs geladas com muita neblina, parecendo que nossa rua fica no fim do mundo, porque alí, logo alí na frente não tem mais nada. E vamos caminhando vendo cada pedaço surgindo do nada. A árvore, o poste, o carro estacionado, pingando água de uma chuva invisível. Um cachorro passeia atrelado ao seu dono que, enquanto caminha, conversa com alguém. Nestes dias podemos ver as palavras saindo das bocas.
Como num desenho de criança, riscos de sol se projetam ao chão. Raios que conseguiram furar o bloqueio da nevoa espessa. A vida vai se formando diante dos nossos olhos, surgindo do nada e desaparecendo logo alí atrás.
É quase inverno...
======
Ali do seu lado direito, em Momentos do Cinema, tem a Bjork cantando na cena do filme Dancer in the Dark. Um filme muito bom, um drama lindo e triste que merece ser visto ou revisto. E em Vídeos da Semana tem a Sally Oldfield cantando Mirrors. Vcs lembram? Eu pelo menos curti muito!
NOTAS:
Erika - Tem o mesmo cheiro pra mim... Também estou feliz em voltar.
Sandra - Eu não paro, só as vezes dou uma (longa) pausa. Amo você!
Eliane - Correr naquela situação realmente foi algo inesquecível. Vou tentar seguir sua sugestão, andar plantando bananeiras. Rssss
Aju - Feito Phenix. Pras meninas esse exame não deve ser muito legal...
Angela - Eu juro, mas suei e rezei pra terminar logo. Os médicos que fazem esses exame não tem muita dó do paciente. Sabem que estamos com a bexiga estourando de tanta água e pegam aquele aparelho e ficam passando e assistindo no monitor. Só que eles não passam, simplesmente. Eles apertam e vc tem que ficar quieto, com uma baita vontade de segurar a "torneira" pra não vazar... hahahaha
Jack - Tanta maratona pra não descobrir nada, ou pior, descobrir outras coisas que não explicam o pé de batata, mas que tem que ser tratadas. Por isso odeio ir ao médico!
Ilza - Tratamento pra engravidar? Tô fora... Muito bom te ver aqui. Saudades de você.
Uma boa semana para todos.
Neblina
É quase inverno. Noites com ceu estrelado e manhãs geladas com muita neblina, parecendo que nossa rua fica no fim do mundo, porque alí, logo alí na frente não tem mais nada. E vamos caminhando vendo cada pedaço surgindo do nada. A árvore, o poste, o carro estacionado, pingando água de uma chuva invisível. Um cachorro passeia atrelado ao seu dono que, enquanto caminha, conversa com alguém. Nestes dias podemos ver as palavras saindo das bocas.
Como num desenho de criança, riscos de sol se projetam ao chão. Raios que conseguiram furar o bloqueio da nevoa espessa. A vida vai se formando diante dos nossos olhos, surgindo do nada e desaparecendo logo alí atrás.
É quase inverno...
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Ali do seu lado direito, em Momentos do Cinema, tem a Bjork cantando na cena do filme Dancer in the Dark. Um filme muito bom, um drama lindo e triste que merece ser visto ou revisto. E em Vídeos da Semana tem a Sally Oldfield cantando Mirrors. Vcs lembram? Eu pelo menos curti muito!
NOTAS:
Erika - Tem o mesmo cheiro pra mim... Também estou feliz em voltar.
Sandra - Eu não paro, só as vezes dou uma (longa) pausa. Amo você!
Eliane - Correr naquela situação realmente foi algo inesquecível. Vou tentar seguir sua sugestão, andar plantando bananeiras. Rssss
Aju - Feito Phenix. Pras meninas esse exame não deve ser muito legal...
Angela - Eu juro, mas suei e rezei pra terminar logo. Os médicos que fazem esses exame não tem muita dó do paciente. Sabem que estamos com a bexiga estourando de tanta água e pegam aquele aparelho e ficam passando e assistindo no monitor. Só que eles não passam, simplesmente. Eles apertam e vc tem que ficar quieto, com uma baita vontade de segurar a "torneira" pra não vazar... hahahaha
Jack - Tanta maratona pra não descobrir nada, ou pior, descobrir outras coisas que não explicam o pé de batata, mas que tem que ser tratadas. Por isso odeio ir ao médico!
Ilza - Tratamento pra engravidar? Tô fora... Muito bom te ver aqui. Saudades de você.
Uma boa semana para todos.
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