Há algumas décadas atrás, ser vaiado não era tão ruim, porque naqueles casos as pessoas vaiadas eram apenas entregadores de vaias. Explico: vaiávamos alguém que estava no lugar de quem esperávamos que estivesse. Chico Buarque, Tom Jobim e o Quarteto em Cy foram estrondosamente vaiados pelo público que lotava o Maracanãzinho (cerca de 25 mil pessoas) na apresentação das vencedoras do III Festival Internacional da Canção, fase nacional. Ninguém ali estava vaiando-os, mas a decisão dos jurados que elegeram a belíssima Sabiá como vencedora e não Geraldo Vandré com Pra não dizer que não falei das flores. Os vaiados foram apenas os intermediários. Hoje vemos que tanto Sabiá quanto Pra não dizer... tinham uma mensagem escondida, talvez menos disfarçada na letra de Vandré.
Vocês devem saber porque estou falando em vaia. Essa foi uma das imagens que marcaram o início dos Jogos Pan-americanos do Rio. Felizmente tivemos (e estamos tendo) outras melhores para lembrar.
A emoção da nossa primeira medalha de ouro estampada no rosto de Diogo Silva, no taekawondo, durante a execução do Hino Nacional Brasileiro fez com que milhões de brasileiros chorassem junto.
(Foto de Rubens Cavallari/Folha Imagem)
A semana terminou com outra imagem que lembra muito esta aqui, criada pelo Henfil.
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