quinta-feira, abril 26, 2007
RAPADURA É DOCE, MAS NÃO É MOLE!
Parte I
A Consulta
Muitas pessoas me perguntaram se eu estou doente. A resposta é: não sei. O que me levou a procurar um médico é que de uns tempos pra cá meus pés se cansaram de sempre se mostrarem no formato "pé" e resolveram aderir a um novo visual. Eles adotaram o formato "batata" e como as pessoas que tem acesso a esse novo visual acharam que isso não era normal, resolvi procurar ajuda especializada.
A maratona começou quando escolhi onde ir. Por comodidade, pelas proximidades aqui de casa, fui no Hospital das Clínicas, o maior complexo hospitalar da América Latina (será que ainda é?). Só que eu não sou ministro, presidente ou artista famoso e as coisas não são nada parecidas como a televisão mostra, quando um grande ícone da MPB está lá, passando por simples exames de rotina. Marcar a consulta (só por telefone) foi fácil.
O HC tem ótimos médicos e equipamentos de primeira geração, mas para chegar a eles tem que passar pelos porteiros e guiches de informações e aí começa o drama. Vocês já notaram que guiches de informações geralmente não tem a informação que vc precisa? Depois de entrar no elevador errado recebi uma estranha instrução: Sala 8, siga a faixa azul. Achei a sala, procurei a faixa azul e a encontrei perto das batatas, digo, dos meus pés. Segui, cabisbaixo, já que a faixa era no chão e cheguei a um elevador que me levou ao primeiro passo da maratona.
Passar por dois guiches (horas assistindo programas diversos da Globo, sem som, porque TV em consultório ou laboratório nunca tem som. Eles acham que todos sabemos leitura labial. A outra opção é ler revistas que nos são disponibilizadas. Aproveitamos a espera para ficar sabendo com quem a atriz da novela das oito passou os dias de carnaval em Recife... no carnaval de 2005!). Finalmente ouço meu nome e sou encaminhado para uma saleta onde me é medida a pressão (um pouco alta naquele momento. Acho que ví tv sem som por muito tempo) e a febre (um pouco abaixo do normal devido, talvez, ao estado letárgico em que fiquei, vendo tv sem som numa sala com ar condicionado ligado). A médica, ao chegar e ler as medições, mediu a pressão de novo, porque achou alta (aposto que ela não fica horas sentada vendo TV sem som!). Conversamos durantes uns 20 minutos. Falei sobre as relações entre eu e os médicos (relações profissionais) ao longo da minha vida e como ela não viu nada de interessante (nem eu), resolveu pedir um monte de exames, pra ver porque a rebeldia dos meus pés.
No próximo post falarei o que foi fazer os exames nessa 'cidade' que é o HC.
NOTAS:
Sandra, Escotilha, Jack, Eliane, Aju, Ilza, Valter, Jadi e Aninha. Obrigado pelas visitas. Vocês viram que o tema AMOR não é facil e cada um tem a sua opinião. De toda maneira, o importante é amar. Amar sempre. Abraços a vocês.
Assistam nos videos alí do lado, Aquarius, do filme Hair e um clip de Toquinho e Vinicius.
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