sexta-feira, outubro 08, 2004



Suspensão (vinicius)

Fora de mim, fora de n�s, no espa�o, no vago
A m�sica dolente de uma valsa
Em mim, profundamente em mim
A m�sica dolente do teu corpo
E em tudo, vivendo o momento de todas as coisas
A m�sica da noite iluminada.
O ritmo do teu corpo no meu corpo...
O giro suave da valsa long�nqua, da valsa suspensa...
Meu peito vivendo teu peito
Meus olhos bebendo teus olhos, bebendo teu rosto
E a vontade de chorar que vinha de todas as coisas.

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